Blog sobre poesias. Poesias que gritam as mazelas humanas e seus encantos; suas perdas e microcefalias sociais, em que somos atores das nossas frustrações, buscando a receita da felicidade.
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
Espelhos foscos
Poema de Tarso Correa
Espelhos foscos
A tua verdade,
Espelho opaco a não refletir,
A tua realidade, visualizada, tateada, sentida, sofrida,
Vaga veracidade;
Posse de todos,
Cegos, mas não mudos,
Que tolos pregam a única verdade,
Realidade míope de pobres surdos,
Que gritam mas não ouvem;
Rastejam no espaço limitado dos seus limites,
Tateando a pequenez da tua certeza engaiolada,
Humilhados pela dúvida dos que não creem,
No dogma da sua veridicidade violada.
Querem impor sua vontade,
Como única e irrevogável,
Simples coletânea de retalhos
De pobres espantalhos.
sábado, 7 de junho de 2014
Realidade Fragmentada
Poema de Tarso Correa
Realidade Fragmentada
Tem horas que não sei se estou a sonhar ou acordado,
Em transe ou se sou uma fantasia real,
Amarrada, atada no tempo que se passa,
Nesta viagem estática a caminhar sem sair do lugar;
Tudo se mistura e consome nesta dúvida letal;
Serei uma utopia, uma criação de uma demência?
Só restam dúvidas que nem sei se realmente existem;
O que sou? Quem sou?
Eu existo ou sou um reflexo, um eco desconexo;
E, mais além, eu sou eu ou você;
Neste espelho fosco em que mergulho,
Salto no vazio, neste precipício,
Em que formas físicas se misturam e se dissolvem;
Tento me desatar, me encontrar;
Descascando, desembrulhando minha alma,
Escalando os muros deste hospício,
Rasgando a alma neste suplício,
Navegando entre o real e o figurado,
Costurando o meu eu multifacetado.
Realidade Fragmentada
Tem horas que não sei se estou a sonhar ou acordado,
Em transe ou se sou uma fantasia real,
Amarrada, atada no tempo que se passa,
Nesta viagem estática a caminhar sem sair do lugar;
Tudo se mistura e consome nesta dúvida letal;
Serei uma utopia, uma criação de uma demência?
Só restam dúvidas que nem sei se realmente existem;
O que sou? Quem sou?
Eu existo ou sou um reflexo, um eco desconexo;
E, mais além, eu sou eu ou você;
Neste espelho fosco em que mergulho,
Salto no vazio, neste precipício,
Em que formas físicas se misturam e se dissolvem;
Tento me desatar, me encontrar;
Descascando, desembrulhando minha alma,
Escalando os muros deste hospício,
Rasgando a alma neste suplício,
Navegando entre o real e o figurado,
Costurando o meu eu multifacetado.
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