Poema de Tarso Correa
Laços
O trançar dos braços,
No nó do abraço,
Calor de receber e dar,
Ato do amor, simplesmente trocar, tocar;
São laços que se fundem,
Carinhos que nos unem;
É expressar sem falar,
É a síntese dos sentimentos sentidos,
Na simplicidade do envolver,
De só querer,
Querer te querer.
Blog sobre poesias. Poesias que gritam as mazelas humanas e seus encantos; suas perdas e microcefalias sociais, em que somos atores das nossas frustrações, buscando a receita da felicidade.
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
presença
Poema de Tarso Correa
Presença
Desde quando nasceste, caminho ao teu lado,
Não cobro de ti carinho, afago ou indiferença,
Sou apenas a tua sombra, a sua eterna presença;
Estou ao teu lado nas tuas alegrias e nas tristezas,
Na letargia da solidão, nos encontros, na multidão;
Presencio os estágios do teu caminhar,
A necessidade da autoridade,
A rebeldia da juventude,
A decrepitude na velhice;
Caminho ao teu lado,
Nos primeiros passos,
Na primeira conquista,
Na primeira lágrima,
Na primeira perda;
Estou a teu lado.
Aguardo o teu tempo,
Que pode ser rápido ou lento,
Para dar-te a mão e seguirmos em outra direção;
Sou aquela que primeiro te acarinhou,
A que lhe deu o sopro da vida,
Este hálito tênue e cálido,
Que escoa rápido como uma chuva fina,
Por entre as calçadas do infinito,
Refletindo cenas na nossa retina,
De um mundo circunscrito.
Sou sua eterna enamorada e consorte,
Sou simplesmente a morte.
Presença
Desde quando nasceste, caminho ao teu lado,
Não cobro de ti carinho, afago ou indiferença,
Sou apenas a tua sombra, a sua eterna presença;
Estou ao teu lado nas tuas alegrias e nas tristezas,
Na letargia da solidão, nos encontros, na multidão;
Presencio os estágios do teu caminhar,
A necessidade da autoridade,
A rebeldia da juventude,
A decrepitude na velhice;
Caminho ao teu lado,
Nos primeiros passos,
Na primeira conquista,
Na primeira lágrima,
Na primeira perda;
Estou a teu lado.
Aguardo o teu tempo,
Que pode ser rápido ou lento,
Para dar-te a mão e seguirmos em outra direção;
Sou aquela que primeiro te acarinhou,
A que lhe deu o sopro da vida,
Este hálito tênue e cálido,
Que escoa rápido como uma chuva fina,
Por entre as calçadas do infinito,
Refletindo cenas na nossa retina,
De um mundo circunscrito.
Sou sua eterna enamorada e consorte,
Sou simplesmente a morte.
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